Economia



Exportações paraImportações de
PaísPorcentagemPaísPorcentagem
 Brasil44,2 % Brasil21.9 %
 Coreia do Sul11,8 % Argentina16.7 %
 Estados Unidos6,9 % Estados Unidos13.8 %
 Argentina5,8 % Chile6.9 %
 Peru5,7 % Peru6.5 %
Outros25,6 %Outros34.2 %
A Bolívia é, há muito tempo, um dos países mais pobres e menos desenvolvidos da América Latina, tendo feito, no entanto, progressos consideráveis no sentido do desenvolvimento de uma economia de mercado. Durante a presidência de Sánchez de Lozada (1993-97), a Bolívia assinou um tratado de comércio livre com o México e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefone, das ferrovias, da companhia elétrica e da companhia petrolífera.
O crescimento abrandou em 1999, em parte devido a políticas orçamentais restritivas que limitaram os fundos necessários para programas de luta contra a pobreza, e às consequências da crise financeira asiática. No ano 2000, sérios distúrbios públicos em abril e entre setembro e outubro baixaram o crescimento para 2,5%. O PIB boliviano não cresceu em2001 devido ao abrandamento global e à vagarosa actividade doméstica. Contudo o IDH da Bolívia apresentou um forte crescimento entre 2003 e 2007, quando aumentou 0,042 pontos, passando de 0,687 para 0,729.
Devemos lembrar também que a economia boliviana possui grande influência do Brasil: as atividades da Petrobras (estatal brasileira) no país são responsáveis por 18% do PIB e por 25% das arrecadações de impostos da Bolívia. No primeiro trimestre de 2009, com a crise econômica mundial, o PIB boliviano, que crescia em torno de seis por cento ano, passou a crescer 2,1%, devido à baixa demanda de gás no Brasil.
Já houve vários conflitos entre o governo boliviano e a Petrobras, sob o argumento de que a empresa brasileira teria uma atitude imperialista, devido ao monopólio da Petrobras sobre a extração de gás. Baseado neste argumento, o presidente Evo Morales ordenou a invasão das refinarias e postos de extração da Petrobrás pelo exército. O problema foi resolvido após um reajuste de preço do gás vendido para o Brasil: a revolta não durou muito porque não haveria um outro comprador para o gás boliviano que não o Brasil. Além do mais, a Bolívia não possuía a tecnologia de extração do gás.